O mês de setembro é dedicado à conscientização sobre a prevenção do suicídio, uma campanha conhecida como Setembro Amarelo. Desde sua criação em 2015, a campanha incentiva o diálogo sobre saúde mental e oferece suporte às pessoas que enfrentam crises emocionais. Com o aumento das taxas de suicídio em todo o mundo, o Setembro Amarelo surge como uma iniciativa importante para quebrar o estigma associado ao tema e promover a importância do cuidado com a saúde mental.
Neste contexto, o Fundo Nacional de Assistência Social (FNAS) e o Sistema Único de Assistência Social (SUAS) têm uma contribuição significativa. A rede de assistência social, por meio dos Centros de Referência de Assistência Social (CRAS) e dos Centros de Referência Especializados de Assistência Social (CREAS), juntos atuam na linha de frente no acolhimento de pessoas em situação de vulnerabilidade. Esses serviços são essenciais para garantir o encaminhamento adequado para tratamentos especializados, visando que ocorra suporte psicossocial contínuo em uma unidade de saúde como os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS).
A atuação do FNAS é essencial para fortalecer as políticas de proteção social e garantir que o apoio chegue às pessoas que mais precisam. Durante o Setembro Amarelo, essas ações são intensificadas, com esforços voltados para a conscientização da população sobre a importância de estar atento aos sinais de alerta, como mudanças bruscas de comportamento, isolamento social e manifestações de desespero.
Além disso, é importante destacar o papel do Centro de Valorização da Vida (CVV), que oferece atendimento gratuito e confidencial para pessoas que precisam conversar. O CVV pode ser acessado pelo telefone 188, disponível 24 horas por dia, ou pelo site oficial, onde é possível obter atendimento via chat ou e-mail. A colaboração entre as iniciativas do SUAS e SUS durante o Setembro Amarelo potencializam a importância de construir uma sociedade mais acolhedora e consciente.